A Methamorphys abraça a Saúde Mental.

Um problema de saúde que se transformou num problema social ainda com muito trabalho por fazer.

Portugal tem uma das mais elevadas prevalências de doenças mentais da Europa. A par desta constatação surge uma outra que demonstra que há um défice de resposta e que perto de 65% das pessoas com perturbações mentais moderadas e 33,6% com perturbações graves não recebem cuidados de saúde mental adequados.

O número de camas nos hospitais psiquiátricos tem vindo a diminuir, mas o número de doentes mentais tem vindo a aumentar. Os tratamentos destes doentes fica na sua maioria entregue à família que não está preparada nem tem condições físicas e emocionais para lidar com esta problemática.

Com a Abertura do CAT. Centro de acolhimento Temporário em 2015, já passaram pelas instalações 125 pessoas que chegaram na condição de sem-abrigo.

A todos foi proporcionado um tecto, roupa, cama, alimentação e cuidados de saúde.

Um acto de caridade ajuda principalmente quem o pratica, criar oportunidades, ajuda principalmente quem necessita dela.

Mas mais do básico, nós proporcionamos um novo projecto vida.

Recuperamos hábitos esquecidos de higiene, convivência familiar, respeitar e fazer-se respeitar, gratidão, hábitos de trabalho, gestão financeira e reinserção comunitária, através do voluntariado e da participação activa na vida comunitária.

A estratégia tem resultado e 38% dos nossos utentes, tem hoje uma vida estruturada e está plenamente integrado na sociedade. Gerando condições para que se possa auto-sustentar.

Estima-se que 23% da população portuguesa é afectada pela doença mental e do foro psiquiátrico.

Os resultados nesta metodologia não são maiores pela condição inibidora da problemática da saúde mental.

É desta forma que a direcção colocou à vontade dos sócios na ultima assembleia geral, alterar e adaptar os nossos estatutos para o trabalho com doentes da saúde mental e as suas famílias.

No passado dia 21 de Dezembro o ato foi oficializado pela pessoa do presidente da instituição, no cartório da Drª Maria Isaura Abrantes Martins, e assim promete em nome da direção, de lutar e procurar os apoios necessários para e exequibilidade dos projectos já elaborados e projector outros que possam trazer parte das respostas necessárias à protecção e trabalho com o doente mental e o apoio à sua família, com actividades que passam pelo esclarecimento, formação e auxilio básico neste primeiro momento.